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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Sinopse da dança: Ceará 400 anos - II Fase do Festal


Ceará, Terra do Sol Terra de Iracema, “a virgem dos lábios de mel que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e nas faces o branco das areias que bordam o mar”, de Martiniano José de Alencar, de Raquel de Queiroz, de Chico Anísio, de Tom Cavalcante, do embaixador do UNICEF Renato Aragão, da música do Falcão e Fagner, do ritmo quente das bandas de forró, do vaqueiro, do peão de boiadeiro, do agricultor, de Patativa do Assaré, da mulher rendeira, de Clóvis Beviláqua, de Padre Cícero, dos sertões, dos Tremembés, do Dragão do Mar, das histórias da Oligarquia Accioly, do Caldeirão, da mais bela praia do mundo Jericoacoara, da cultura do feijão, caju, mandioca, algodão e lagosta, da vaquejada, do artesanato e da literatura de cordel.
Em 1603 os nativos receberam os colonizadores com severa resistência, expulsando-os. Processa-se, então, uma transformação gradual das gentes e do lugar, fazendo nascer uma civilização capaz de vencer a violência das secas e criar uma cultura rica e original.
Nasce assim um Ceará pujante e multifacetado. Um Ceará que luta em revoluções onde se faz vanguarda política e transforma-se em Terra da Luz ao libertar seus escravos cinco anos antes que o Brasil.
É no traçado de 400 anos de história que se constrói o Ceará do século XXI, o Ceará do qual nos orgulhamos como cearenses e esperamos ver realizada a justiça social. Sim, nós te amamos Ceará e os ritmos calientes que aqui chegaram juntaram-se aos que aqui já existiam tornando a nossa cultura mais rica e formosa. Salve, salve, Terra do amor, de gente forte que é capaz de superar as dificuldades e manter-se vivo e alegre a espera das chuvas e da fartura. Ceará “nome que brilha, esplêndido luzeiro, mudam-se em flor as pedras dos caminhos. Que importa que seu barco seja um nada na vastidão do oceano se à proa vão heróis e marinheiros e no peito um coração guerreiro?”.


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