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Aos quatro dias do mês de abril de 1906, na sede do Distrito de Aranaú, nascia Maria Pereira Brandão. Desde cedo despertou para o gosto de estudar, apesar das dificuldades de daquela época. Foi quando vinda de Fortaleza a professora Maria Aurileda de Medeiros para lecionar em Aranaú, que Maria Pereira Brandão aprendeu as primeiras letras, no período de 15 de fevereiro de 1918 à 30 de novembro de 1920, continuando depois seus estudos com a também professora Paulina Rifone Rocha, de 03 de Fevereiro de 1921 à 28 de novembro de 1923, constituindo assim um exemplo para seu tempo, onde estudar era um luxo, quanto mais para uma mulher, que padecia com as tradições e costumes de época, onde a mulher era apenas a procriadora.
No dia 31 de maio de 1929, em um leilão na Comunidade de Prata conheceu Israel Manoel de Silveira, a apatia entre os dois foi imediata, e logo comesaram a namorar, o amor e os laços que uniam os dois foram ficando cada vez mais fotes, então em 23 de julho de 1932 casaram-se, e foram dividir os mesmos sonhos e planos na Comunidade de Lagamar, Distrito de Aranaú, onde passaram a residir, nascendo dessa união oito filhos: Raimundo Neto brandão, Maria do Carmo da Silveira, Francisco Xavier da Silveira, Manoel Nelson da Silveira, José Milton Silveira, Maria Heloisa Silveira, Geraldo Magela Silveira e Maria Naísa Silveira.
Além da esposa dedicada, Maria Pereira Bradão dedicou-se de corpo e alma aos seus filhos, preparando-os para a vida com os ensinamentos e preceitos da religião cristã.
Apesar de os afazeres domésticos, Maria Pereira Brandão, cultivava a sua vocação que era ensinar, vocação esta que conheceu quando ainda estudava, e que tanto amava. Então começou a ensinar seus oito filhos, mas seu desejo de servir, de passar aquilo que aprendeu com tanta dificuldade era forte, passou então, a ensinar outras crianças da comunidade, onde ela saia recrutando e sempre encontrando resistência, pois os pais definitivamente não queriam seus filhos estudando, e sim, no cabo da enxada trabalhando, afirmando que “estudar é coisa pra malandro”, como era comum naqueles tempos, que infelizmente ainda hoje essa visão persiste. Porém Maria Pereira Bradão não desanimava, e por muitos anos desenvolveu esta tarefa que é acima de tudo cristã. E como se bastase tanta atividade ainda procupava de acordo com suas posses ajudar as pessoas carentes de sua comunidade ganhando o respeito e admiração de todos que a conheciam.
Em, 1970 perde seu esposo e companheiro, que veio a falecer aos 23 de fevereiro, sua familia estava mais numerosaagora,mesmo com a norte de três de seus filhos, que se foram ao lomgo de sua
vida mais restavam-lhe os cinco filhos,trinta e seis netos e nove bisnetos, perpetuando-se assim, suahistória, sua dedicação e seu amor para com seus semelhantes,virtudes herdadas por todos os seus descendentes.
Na decada de oitenta, já sentido o avanço da idade, passou a morar em Fortaleza na residência (continuar)...
Além da esposa dedicada, Maria Pereira Bradão dedicou-se de corpo e alma aos seus filhos, preparando-os para a vida com os ensinamentos e preceitos da religião cristã.
Apesar de os afazeres domésticos, Maria Pereira Brandão, cultivava a sua vocação que era ensinar, vocação esta que conheceu quando ainda estudava, e que tanto amava. Então começou a ensinar seus oito filhos, mas seu desejo de servir, de passar aquilo que aprendeu com tanta dificuldade era forte, passou então, a ensinar outras crianças da comunidade, onde ela saia recrutando e sempre encontrando resistência, pois os pais definitivamente não queriam seus filhos estudando, e sim, no cabo da enxada trabalhando, afirmando que “estudar é coisa pra malandro”, como era comum naqueles tempos, que infelizmente ainda hoje essa visão persiste. Porém Maria Pereira Bradão não desanimava, e por muitos anos desenvolveu esta tarefa que é acima de tudo cristã. E como se bastase tanta atividade ainda procupava de acordo com suas posses ajudar as pessoas carentes de sua comunidade ganhando o respeito e admiração de todos que a conheciam.
Em, 1970 perde seu esposo e companheiro, que veio a falecer aos 23 de fevereiro, sua familia estava mais numerosaagora,mesmo com a norte de três de seus filhos, que se foram ao lomgo de sua
vida mais restavam-lhe os cinco filhos,trinta e seis netos e nove bisnetos, perpetuando-se assim, suahistória, sua dedicação e seu amor para com seus semelhantes,virtudes herdadas por todos os seus descendentes.
Na decada de oitenta, já sentido o avanço da idade, passou a morar em Fortaleza na residência (continuar)...